A Segregação nas Cidades?

Não é de se estranhar que em cidades que viveram uma época de desenvolvimento tão pleno e vigorante e que foram criadas a partir de um plano urbanístico previamente estabelecido, com o objetivo de otimizar o uso do espaço urbano e garantir melhores condições de vida aos seus cidadãos. O que não se intende é como os projetos políticos que abertamente pregaram, pregam e poderão perdurar por mais quatro anos a segregação e a manutenção da desigualdade, local e regional.

Reconheço, que posso estar fechando a porta desse artigo logo no início para qualquer diálogo possível com quem discorda dessa afirmação. Porém ao longo da minha caminhada pela vida e com muita humilde exponho um pensamento que transcende aos discursos além do obvio. Explicar um processo de gestão municipal tão amplo, complexo e perverso não é o objetivo. Apontar o modelo de gestão utilizado é fundamental, pretendo apresentar um novo e possível caminho sobre pensar a cidade.

Fato é, que a coisa tem piorado na cidade polo da região metropolitana de Curitiba. Basta perceber que insumos básicos vêm encarecendo muito. Falamos de coisas das mais essenciais como alimentação, gás de cozinha, aluguel e outros. E isso acontece quando as dificuldades vêm aumentando não só na cidade mas na região, que é a oitava região metropolitana mais populosa do Brasil, com 3.560.258 habitantes ( planilha ), segundo dados do Censo Demográfico 2022, e concentra 31,6% da população do Estado. Também é a segunda maior região metropolitana do país em extensão, com 16.581,21km².

Conhecem este discurso “pegaram a cidade, o estado, o país quebrado, e mais estamos numa pandemia.” É um absurdo negar que a pandemia afetou e afeta a economia e a vida dos cidadãos dos 75 bairros da cidade e mais ainda nos 28 municípios limítrofes. Quantos novos cidadãos entram e saem do perímetro urbano da capital por dia, que trabalham, estudam, oriundos da região metropolitana?

Por mais de anos caminhando pelos mais de 16 mil quilômetros da região metropolitana de Curitiba, entre os estados de São Paulo e Santa Catarina, não é apenas a desigualdade social, mas uma falta de consequência de diversos fatores complexos e uma grande crise global. É fato que o que acontece na região metropolitana de Curitiba nunca é simples, a expertise desenvolvida nestes anos, afirma que apontar vilões é uma armadilha para quem apontar. É fato nossa sociedade brasileira foi erguida sobre a segregação, por que seria diferente hoje? Segregação com fenômeno constante da evolução populacional

Falam em um modelo de governança sustentável, sem se construir uma base sólida de um altruísmo consistente e consciente entre os 29 municípios da região metropolitana de Curitiba, começando pela cidade polo. Este é o desafio que se torna a nossa oportunidade.

Alexandre Schlegel

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