Com o advento do Covid, algo mudou uma palavra como uma espécie de antônimo do egoísmo e do individualismo, para definir pessoas que valorizavam o próximo e que guiavam as suas ações sempre em prol dos outros, privilegiando a coletividade.
Ministério da saúde publicado em 22/03/2024 ;19h48 Brasil apresenta queda em casos e óbitos por Covid-19. Dados da Semana Epidemiológica 11, período de 10 de março a 16 de março, mostram redução na taxa de testes positivados pelo vírus. Ministério da Saúde fonte:
Cada dia mais presente em nosso dia a dia nas relações pessoais, familiares e profissionais, o espírito de solidariedade, o desejo de bem-estar dos pares, o amor ao próximo e a filantropia, são sentimentos relacionados ao altruísmo, que se aplicam também ao perfil inovador e empreendedor dentro e fora das organizações, privadas e públicas.
Agir de forma altruísta, é dar-se ou beneficiar alguém, é criar laços colaborativos, ser útil. Hoje não se pode mais deixar de conectar esses aspectos às características e comportamentos desejáveis em inovadores, empreendedores e intraempreendedores no ambiente organizacional, empresarial e mais ainda público. Ações e atitudes que busquem a colaboração e cooperação, operar conjuntamente, contribuir e auxiliar pessoas nas instituições publicas e privadas,
Todos os grupos de pessoas ou organizações as partes interessadas podem ser desde colaboradores, considerados stakeholders internos, até investidores, fornecedores, clientes e comunidade, chamados de externos, como clientes, consumidores.
Não seria esse o contexto pregado a tempos como uma das competências positivas e desejáveis dos cidadãos seja no convívio social? Não seria essa a aptidão buscada em inovadores, empreendedores e intraempreendedores? Não seria esse o objetivo da cultura de colaboração, cooperação e de profissionais e equipes nas instituições, públicas e privadas?
Existe uma dualidade na cultura sobrevivente pós covid ainda presente e persistente do papel das organizações na sociedade, entre a ganância, egoísmos e o capitalismo e o bem-estar social, ambiental e humano, como se não fosse possível a convivência entre lucro e responsabilidade socioeconômica.
O efeito pandêmico acelerou as cobranças por atuação relacionada ao bem social das instituições sejam públicas e privadas. Essa postura vale para seus colaboradores, com condições respeitosas de trabalho; para seus stakeholders, com acordos éticos e com governança corporativa; para os investidores, com transparência na condução dos negócios; para a sociedade, com ações e iniciativas que engrandeçam a comunidade; para a natureza, agindo de forma sustentável através de ações altruístas; para o futuro, medindo as consequências e o impacto de produtos e serviços na economia, no meio ambiente e na vida dos cidadãos, e principalmente reconhecimentos meritocráticos. Este é o desafio e é a nossa oportunidade, sempre pensando além do óbvio.