A economia local é articulada e motivada pelo aparato público na sua única e integrativa função que é garantir um ambiente de negócio salutar e favorável para todos os membros do setor produtivo para que gerem cada vez mais riqueza no município, garantindo melhores produtos e serviços para os cidadãos.
Entenda-se por “sociedade” a população que vive em um determinado local, cujos membros estão ligados por interesses comuns. Uma grande característica da economia localizada é que o dinheiro fica circulando entre os membros da sociedade em que vive.
Assim, é possível promover o bem-estar de todos, o desenvolvimento das finanças pessoais, o desenvolvimento socioeconômico do bairro e o consequente aumento de sua competitividade frente a outras bairros, ou mesmo entre as cidades. Sabemos que os problemas de infraestrutura serão permanentes na gestão pública municipal de qualquer município até mesmo pela própria expansão do tecido urbano, motivado pelo crescimento populacional, já se sabe que a região metropolitana de Curitiba vai crescer mais em população que a cidade polo nestes próximos anos.
Mas isso não basta para garantir uma política urbana e uma gestão municipal democrática e preocupada com o interesse coletivo. É necessário, além disso, democratizar a gestão administrativa, estabelecer canais de participação, diminuindo a enorme distância existente entre administração e população. Com isso será possível contrapor-se à corrupção, ao clientelismo e à ditadura secreta dos interesses privados antissociais.
O que são as regionais? É a área de abrangência de cada território em que a cidade está dividida administrativamente. Curitiba possui dez regionais, destinadas a operacionalizar, integrar e controlar as atividades descentralizadas da Prefeitura pelos 75 bairros da capital. Compete aos gestores públicos do executivo e do legislativo, fomentar a economia local nas suas dez regionais.
Ao criar uma rede de parceria vai educar o cidadão a um consumo mais localizado, e todos os empreendedores conseguirão lucrar. Não será necessário estabelecer uma competitividade acirrada, que vai fragmentar a economia local como é feito hoje, favorecendo a migração de alguns investidores locais para outras regiões.
Os gestores públicos devem ter consciência que o dinheiro, em qualquer âmbito (familiar, empresarial, social), é fundamental para o crescimento de qualquer sociedade. E acompanhando as transformações no âmbito da economia local, poderemos estimular a economia com mais eficiência, alcançando resultados mais imediatos melhorando a qualidade de vida do cidadão metropolitano.
O que determina a renda de um território como de um (bairro, de uma cidade, de uma região): A renda que ingressa no território vinda de (outras regiões do país e dos outros países) pela venda da produção interna que economistas identificam como atividades propulsivas. Esta renda que ingressa no território se multiplica para atender a demanda de bens e serviços, como as atividades do comércio em geral. Um desafio que se torna uma oportunidade.