Entender é diferente de conhecer a Cidade.

Os inúmeros movimentos sociais que surgiram nos últimos anos têm indicado alguns caminhos a respeito do que é necessário para se criar uma consciência mais ampla de cidade.

A um sentimento humanitário, e mais compreensivo nos bairros, onde cidadãos falam e de forma mais altruísta, generosa conversam com os demais cidadãos, sobre os seus problemas e propõem soluções. Esta fala parece estar constituindo uma concha de retalhos que abriga a vida social de forma organizada, e, conscientes da vontade em comum de não mais serem “governados, dirigidos e até mesmo administrados”, considerando-se cada vez mais a vontade como sujeito, consciente de sua cidadania e querendo participar nas decisões e no poder na sua rua, no seu bairro na sua cidade.

Um novo discurso popular, não é um ato político, mas uma recuperação qualitativa da vida urbana como cidadão imerso na sociedade. A cidade não pode mais ser mercadoria nas mãos dos poucos que lucram em benefício próprio na condução dos processos de gestão dela.

Os projetos de transformação incorporam uma nova maneira de conhecer e se integrar na cidade que rompem com as práticas tradicionais, que continuam subestimando os cidadãos nos discursos de alto agressão entre os oponentes políticos que mantem uma pauta em comum, desmotivando as atitudes individualistas, competitivas e desagregadoras.

Talvez alguns pensem que estejamos entrando no terreno das utopias. Temos que pensar além do óbvio, podemos aprender a assimilar as experiências isoladas que se multiplicam através daqueles que acreditam que é possível transformar o dia a dia das nossas cidades, buscando respostas e alternativas, e não somente criticar sem apontar um novo pensar.

Pensar além do óbvio é um movimento social que têm avançado, apresentando propostas concretas de gestão da cidade e questionando as práticas existentes, do tipo porque um litro de gasolina é mais barato que a passagem do transporte público na rota de ida e de volta. A solução não é mal dizer os empresários do transporte e sim de reavaliar a gestão pública do sistema de transporte coletivo.

Avanços foram feitos pelos Conselhos de Saúde, pelos movimentos de moradia e pelas associações de usuários de transportes coletivos, disseminadas em São Paulo, Belo Horizonte e Goiânia. Essas experiências refletem novas concepções dos cidadãos, uma vez que passam a interferir diretamente na qualidade dos serviços, no controle do processo de produção de moradias para as classes populares e na fiscalização da administração do sistema de transporte coletivo.

Um saber, além do óbvio os cidadãos metropolitanos de Curitiba conhecem, muito melhor suas necessidades e qual a melhor forma de resolvê-las do que gestores públicos sempre temporários. As experiências nas estratégias territoriais na prática demonstram que a participação igualitária e direta das lideranças comunitárias, dos 29 municípios, podem transformar este discurso metropolitano oneroso a cidade polo. Compartilhando o conhecimento das pessoas físicas e jurídicas, tornando disponível as habilidades, experiências e tecnologias de forma sistêmica, abrangendo vários níveis do setor privado e público, desde os bairros locais até mesmo aos municípios que compõem a região metropolitana, o estado e o pais.

Alexandre Schlegel

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