“O analfabeto político é o pior analfabeto”.

O conceito de analfabetismo político e seus sinistros efeitos para a nossa sociedade. Percebemos que a sociedade atual possui vários tipos de analfabetos políticos, não só aqueles que “estufam o peito dizendo que odeiam a política”, mas dentre outros, também aqueles que dizem que “gostam” e a acompanham, mas não sabem, realmente, o que é política.

Política não está apenas no que os políticos eleitos praticam, mas também no cotidiano de todos, e o mesmo acontece com a corrupção. Muitos cidadãos pensam que corrupção é apenas o que se apresenta na mídia, seja ele impresso televisivo, nas redes sociais, que nos comunica: desvio de dinheiro público, roubo de dinheiro público para a utilização pessoal, entre outros, mas o que essas pessoas não sabem, é que sonegar o imposto, fraudar licitações, ganhar no troco, não pagar e não dar nenhuma satisfação, burlar na partilha dos bens, e muitos outros comportamentos, são atos de corrupção do dia a dia. Mas não é apenas sobre isso que uma grande parte da população brasileira não sabe ou, na maioria das vezes, diz que sabe, mas não muito bem.

O analfabeto político é: aquele sujeito que diz que odeia política, mas discute sobre e, infelizmente, o faz erroneamente, como o cidadão que “acreditam que um vereador tem que ser do seu bairro”. Esse sujeito fala sobre política partindo de opiniões alheias e mentiras que escuta ou até mesmo que a mídia comunica. Este analfabeto político é aquele que tem a mesma opinião que a maioria das outras pessoas e não procura saber se ela está correta ou não, muito menos procura saber sobre os acontecimentos políticos da atualidade. E quando toma conhecimento, muitas vezes pela própria rede social ou mídia, e pior se revolta e coloca a culpa no político que ocupa o poder executivo municipal, e nem sabe que existe o poder legislativo do próprio município, que validou a ação do poder executivo, mencionado na notícia.

Quando a política vem à tona em alguma conversa que o analfabeto político está participando, ele pode facilmente mudar sua opinião, pois é persuadido com facilidade e prefere ter a mesma opinião que a maioria o famoso maria gasolina. Mas é claro que existem exceções. Alguns analfabetos políticos não dão importância a política e, na hora de votar, ridicularizam este ato, e sem perceber se tornam o bobo da corte, que é governado por um político oportunista, que recebe o seu voto. E além desses analfabetos, existem muitos outros.

Será que nossa sociedade brasileira, curitibana atual está repleta de analfabetos políticos em todos os meios (em nossas próprias casas, na escola em que estudamos, nos grupos sociais dos quais fazemos parte, nos próprios parlamentos espalhados pelo município, no país) e dos tipos mais variados dos quais temos dificuldade de reconhecer.

O que diferencia um analfabeto de um analfabeto político, é que o primeiro simplesmente não sabe ler, escrever ou realizar simples operações matemáticas. Certamente quereria saber se tivesse oportunidade. Já o analfabeto político, além de ele não ter conhecimentos sobre política, ainda se orgulha ao estufar o peito e dizer que odeia política.

Infelizmente não são todas as escolas que abordam sobre política, por julgar complicado e ineficaz tratar dessas questões com adolescentes. Além de que, nossos representantes também não se esforçam para que seja ofertado aulas de política nas escolas, provavelmente porque não querem cidadãos conscientes, pois, são mais difíceis de serem manipulados.

Alexandre Schlegel

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